O homem que veio do norte

"O Cito mandou ver com a manivela e o caminhão não pegou.

Eu dísse para eles: deixa comigo que vou fazer o caminhão pegar."

O primeiro livro do S. Valdô (como gosto de chamar carinhosamente o autor), veio como um elixir de sossego... como se por alguma ficção fosse possível passar no bolicho e pedir: "dá-me duas garrafas de sossego, uma dúzia de tranquilidade, e me veja pra viagem três pedaços de sombra de figueira".

Assim foram as crônicas de "Minha Vida, Meu Best Seller".

E ficou aquele gostinho imenso de "quero mais".

Pois aqui está: "O Homem Que Veio do Norte", novamente nos remete às conversas das manhãs de domingo, novamente coloca-nos à sombra da figueira, na roda de chimarrão, coloca-nos ao calor do fogão à lenha!

Homeopáticas doses de desaceleração da vida, de causos quase triviais, como todos precisamos, e que tanto nos identificamos, porque poderiam ter sido as minhas histórias, poderiam ter sido as tuas...

O HOMEM QUE VEIO DO NORTE, não é para ser meramente lido; é para fazer-nos companhia! Para mostrar que ainda é tempo de parar um pouco, e simplesmente deixar o vento passar por nós!

Pega o teu livro! Descobre o norte de que fala Valdomiro!

Belém do Pará, 31 de maio de 2022.

Luís Augusto Menna Barreto