
Anseio por janelas, mas ainda fico presa ao reboco das paredes... medo? Provavelmente.
O próximo passo me assusta, mas, ao mesmo tempo, me atiça.
No momento, não consigo andar. E volto meus olhos às mesmas paredes que me cobrem como um manto, num misto de proteção e sufocamento.
Sei que é parte da caminhada (mesmo estagnada), porém entendo que eu mesma poderia fazer mais por mim... um suspiro, por dia, vem se tornando minha própria esperança...
Tento me perdoar.
Sandra Carreiro, em 18 de fevereiro de 2025
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