
A matemática do amor nunca obedece ao exato. Quando de 2, resta apenas o meu próprio 1, sinto que sobra sempre menos de minha metade…
… desprezando a força dos números e o rigor das demonstrações, essa minha metade, sem qualquer adição, transforma-se com o tempo no novo inteiro de mim mesmo.
E aos poucos vou aprendendo que aquela metade na qual sobrei, mostra-se maior e mais forte que o inteiro que eu era antes de ser partido…
… mas não há lógica nessa matemática… porque quando sinto teu adeus dentro de mim, percebo-me um conjunto vazio…
Luís Menna Barreto, em 2 de junho de 2016
Muito linda!! 👏